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A Inquilina de Wildfell Hall

de Anne Brontë

editor: Clássica Editora, junho de 2021
Neste seu segundo romance, Anne Bronte, a terceira das irmãs Bronte, debruça-se sobre a decadência provocada pelo alcoolismo e a libertinagem. Obra bastante convencional de carácter autobiográfico evidente, A Inquilina de Wildfell Hall é no entanto um romance de uma modernidade surpreendente, tendo mesmo chocado os seus contemporâneos tanto pelo tratamento dado à narrativa, onde a luta pela igualdade das mulheres surge como elemento importante, como pela sinceridade apaixonada e a honestidade psicológica da autora que se sobrepõem ao longo de todo o texto.

Gilbert Markham liga-se profundamente a Helen. Ele faz tudo o que está ao seu alcance para acabar com os rumores de que ela é uma mulher imoral ocultando um passado obscuro; contudo, ele próprio desconhece a verdade. Conquistando gradualmente a confiança de Gilbert, Helen revela-lhe o seu passado, contando-lhe o seu casamento infeliz em que fora atormentada por um marido adúltero e alcoólico que motejava da sua religião e tentava corromper o filho de ambos. Todavia, apesar da luta de Helen pela independência, ela está ainda sob o poder do marido, e apenas a morte poderá pôr fim ao seu tormento.

A Inquilina de Wildfell Hall

de Anne Brontë

Propriedade Descrição
ISBN: 9789725614266
Editor: Clássica Editora
Data de Lançamento: junho de 2021
Idioma: Português
Dimensões: 131 x 206 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 400
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789725614266
e e e e e

Século XIX e ainda tão atual...

AllbyMyShelves

Um livro publicado em 1848 e que é um portento de afirmação feminina, ainda que misturado com uma forte dimensão de religiosidade. A forma como Anne Brontë expõe as emoções dos seus personagens é de uma enorme beleza, ao mesmo tempo que nos mostra o quão difícil era ser mulher à época. Considero ainda muito relevante a forma como é explorada a violência conjugal psicológica. Como é corajoso tê-lo feito em pleno século XIX, quando ainda hoje em dia é complexo fazer perceber que a mesma urge ser considerada quando se reflete a problemática da violência doméstica. Agnes Grey é maravilhoso. A Inquilina de Wildfell Hall não fica (nada!)atrás. Livros assim, em vez de saciar a minha sede de ler clássicos, deixam-me cheia de vontade de os continuar a conhecer. Um bem haja à Clássica Editora por ter editado esta obra. Foi um verdadeiro deleite lê-la.

e e e e E

Um clássico essencial

T.R.

Anne Brontë escreveu aquilo que, na época, foi considerado uma história “chocante”, sobretudo porque foi considerado um romance feminista, uma vez que Helen se revolta contra o marido e faz frente ao seu abuso, frequentemente silenciado. Este tom de defesa dos direitos das mulheres e da igualdade está presente sobretudo na parte inicial da obra. Helen é uma mulher que procura a sua independência, é uma artista que tenta viver por si. Considero que seja uma obra interessante e digna de ser apreciada.

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Recomendo

KB

A Anne Brontë tem uma escrita fantástica, fluida e de fácil leitura, em muito semelhante a Charlotte, sua irmã. O livro surpreendeu-me pela positiva, pois o tema mantém-se bastante atual seja pela questão de alcoolismo seja pela questão de liberdade feminina. O sofrimento da vida conjugal no meio de álcool, manipulações e mentiras... Recomendo, especialmente para quem gosta das irmãs Brontë não vai ficar desiludido.

Anne Brontë

Anne Brontë nasceu a 17 de janeiro de 1820, em West Yorkshire, Inglaterra. Sendo filha de um pobre clérigo irlandês na Igreja de Inglaterra, Anne Brontë passou a maior parte dos seus primeiros anos com a sua família na paróquia de Haworth, em West Yorkshire. Deixou Haworth para se tornar governanta entre 1839 e 1845, depois de passar muitos anos num colégio interno. Antes de publicar o seu primeiro livro de poesia, em conjunto com as suas irmãs, Anne passou a maior parte da sua vida a trabalhar. Ela e as suas irmãs, que também usavam pseudónimos, eram bem conhecidas na comunidade literária londrina quando, em 1848, finalmente se pronunciaram publicamente sobre o seu uso de pseudónimos masculinos. Anne Brontë há muito que era celebrada por críticos literários pelo seu retrato do sexismo e da violência contra as mulheres na Grã-Bretanha vitoriana. A mais nova das três irmãs Brontë é, ainda hoje, amplamente considerada como a autora do primeiro livro feminista realmente revolucionário. A republicação das suas obras foi interrompida pela sua irmã Charlotte após a sua trágica morte por tuberculose latente em 1849, aos 29 anos de idade. Por este motivo, Anne Brontë é frequentemente ignorada em favor das suas irmãs mais célebres.

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