A Nova Índia

Li estes dois livros da Íris Bravo em tempo recorde, se fosse possível daria 10 estrelas e seriam bem merecidas, espero ansiosamente por um novo livro desta autora portuguesa.

Terminei a leitura e conclui que estava à espera de mais. O primeiro livro foi tão completo, tão cheio de detalhes, tão rico em pormenores que este pecou por falta de detalhes. O ínicio agarrou-me pois era uma continuação do anterior que eu tinha acabado de ler e estava fresquinho na minha mente, estava ansiosa por saber o que ía acontecer. No entanto, depois do sequestro da Sofia, o Alex desaparece e quando reaparece é para sabermos que ele abre mão da filha, assim, simples e fácil. Fiquei desapontada com este caminho que a autora decidiu, fiquei desapontada com o Alex, espera mais dele. Tiveram um romance tão bonito, uma história tão cheia de amor e carinho entre eles que não percebi porque é que a narrativa teve este desenrrolar, dei por mim a questionar “Então e onde anda o Alex? Desapareceu? Desistiu?”. Teria escolhido definitivamente um final diferente para as personagens: teria dado ao Ricardo um novo relacionamento, teria dado à Sofia uma relação estável e de confiança com o Alex e a filha de ambos. Não gostei que o Alex tenha conhecido outra pessoa, não gostei que o Alex em vez de ser o pai fosse o tio. Estou desapontada. O colégio onde a Sofia trabalhava desaparece, um sem numero de coisas que no primeiro são descritas desaparecem. Senti quase que existiu necessidade de terminar rapidamente o romance.

Quem leu a Terceira Índia, seguramente não vai deixar de ler este livro. É o desfecho da história da Sofia. Trata-se de um romance, com aventura pelo meio, que se lê num ápice. A escrita da Iris Bravo é simples, cativante e faz-nos viver a história, senti-me como se, de alguma forma oculta, fizesse parte do enredo. Gostei muito!

Felizmente a Nova Índia chegou no dia que terminei a Terceira Índia com a pergunta "E agora?". Tal como o primeiro livro, este é um "devorável" que li num fim de semana sem conseguir parar. Gosto especialmente da mistura entre romance, ação e algum mistério. Não é um simples romance com uma história bonita, senti-me envolvida na história, senti-me parte da história sofrendo e rindo os protagonistas. Que venham mais livros da Iris Bravo.

Li este livro em tempo recorde. Chegou no dia que acabei a "Terceira Índia". Uma história simples com um toque de suspense daqueles livros que não conseguimos parar de ler. Ambos os livros colocam em perspectiva muitas das crenças que temos em relação à vida. Existem sempre 2 lados da história em tudo na vida e não há um completamente certo e um completamente errado. Gostei muito. Que venham mais livros da Iris Bravo.

Em busca de nas histórias e novos autores, tornou-se possível conhecer Íris Bravo e as suas obras devido a diversas opiniões dos amantes de leitura como eu. De fácil leitura, com um entusiasmo avassalador, ambas as obras são maravilhosas e demonstram o excelente trabalho de mais uma autora portuguesa! História encantadora, recomendo vivamente e ficarei ansiosamente à espera de uma nova obra.

A continuação da Terceira Índia, mais um livro maravilhoso de Iris Bravo. É um livro cativante, quando começamos a ler já não queremos parar, só queremos saber como termina a história de Sofia. Uma personagem que neste livro se torna mais forte e cheia de garra para lutar pela sua felicidade e pelo bem estar do bebé. Adorei e super recomendado a leitura.

Este é o desfecho da bonita história da Sofia que começou com o livro 'A Terceira Índia'. Antes de mais dizer-vos que devem ler primeiro 'A Terceira Índia', neste ‘A Nova Índia’ há ali um mini resumo no início para quem, como eu, já tinha lido o livro anterior há mais de 6 meses e precisava de um refresh de memória, mas quem não leu mesmo, deve ler o primeiro livro e depois terminar com este. A Sofia tem 32 anos, é professora e casada com um arquiteto de boas famílias. Depois de passarem por alguns problemas no casamento, Sofia decide ir dar aulas para Moçambique e toda a sua vida certinha e inabalável muda completamente. Este livro traz-nos o desfecho do livro anterior, com uma Sofia mais madura e calma, que já vê a vida com outros olhos, embora sem perder nunca a coragem e determinação que a caracterizam. Ainda com alguma ansiedade, muitas vezes a agir por impulso e a castigar aqueles que mais ama, não deixa de ser uma mulher real, como tantas outras, que só quer ser mãe e ser feliz. É impossível não torcermos pela Sofia do início ao fim. A escrita da Íris consegue embalar-nos e levar-nos completamente para dentro da história de tão real e sentida que é. Nem sempre me consigo emocionar com palavras mas houve ali algumas palavras e momentos que me tocaram mesmo, discursos do fundo do coração, decisões difíceis e perdões fundamentais, é um livro sobre fé, sobre milagres, sobre bondade e aceitação, sobre confiança e amor genuíno. Dividida entre o homem da sua vida e um grande amor, Sofia mostra-nos neste livro uma grande luta interior sobre amor e paixão. E vocês, acham que é possível ter dois grandes amores, amar dois homens de maneira diferente e ao mesmo tempo? Li o livro em dois dias, é impossível parar de ler, muitos parabéns querida @iri.bravo pela conclusão desta grande história e por este grande sucesso em português de Portugal. Queremos mais histórias assim, queremos mais mulheres assim, mulheres reais, com vidas reais e com problemas reais.

O primeiro livro era muito bom. Estou cheio de vontade de ler este.

Mais um livro excelente, tal como o primeiro. Uma escrita simples ,mas cuidada, de fácil leitura mas que nós "agarra", completamente. História muito bem estruturada com personagens incríveis. Amor , paixão, amizade e perdão. Espero que está escritora ,continue esta escrita maravilhosa. Seja com uma continuação da história da Sofia ,Ricardo e Alex, que em meu entender teria muito conteúdo, para uma possível continuação. Ou então com outras histórias. Vou ficar atenta a possíveis obras. Espero muito que sim. Obrigada Íris Bravo.

Nunca tinha lindo um livro em 24h. Principalmente com 288 páginas. A Iris Bravo foi a primeira a obrigar-me a fazer essa proeza em 36 anos de existência. Para além de excelente médica que sei que é, a Íris nasceu para contar histórias. É impressionante como conseguimos ver as personagens, os locais, os detalhes e como cria o enredo de forma magistral para que queiramos saber sempre o que se vai passar na página seguinte e fiquemos a pensar nas personagens e a visualizar tudo, mesmo sem o livro aberto. Acho que, se ela assim desejasse, poderíamos ter continuado a acompanhar a vida da Sofi em mais alguns livros, sem perder o interesse. Esta não será uma opinião unânime e compreendo que assim seja, mas eu gostei genuinamente da personagem principal desde as primeiras páginas do primeiro livro. Senti sempre que havia muito de mim nesta Sofi cheia de ganas e pêlo na venta que ao mesmo tempo não deixava de ser uma menina a precisar de muito colo. Parabéns querida Íris. Espero mesmo que este seja o início de uma carreira muito promissora.