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Apocalíticos e Integrados

de Umberto Eco

editor: Relógio D'Água, junho de 2015
Quando foi publicada a primeira edição deste livro, em 1964, Apocalípticos e Integrados era apenas um título algo insólito.
Desde então tornou-se uma expressão de uso corrente, uma oposição muitas vezes usada para caracterizar a relação que se tem com os media.
No início dos anos 60, era quase escandaloso aplicar os instrumentos de uma investigação rigorosa às canções, às narrativas populares e à televisão. Hoje já ninguém duvida de que a enorme difusão dos meios de comunicação de massas transformou a nossa sociedade e que os termos «apocalíptico» e «integrado», que usamos em relação a eles, fazem parte do pensamento e da linguagem quotidianos.
Muitas das ideias expressas por Umberto Eco nesta obra, mesmo que impregnadas pelo ambiente da época, fazem agora parte das aquisições do pensamento contemporâneo.

Apocalíticos e Integrados

de Umberto Eco

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896415358
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: junho de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 232 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 360
Tipo de produto: Livro
Coleção: Antropos
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Ensaios
EAN: 9789896415358
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Um eco interminável

alexandre dale

Adquiri este livro por necessidades de trabalho académico, mas é uma obra que vai muito além desse contexto específico. Assim, para lá do tema em si - as artes populares (canção, banda desenhada, televisão, etc.) (re)vistas à luz do rigor científico, o que já de si consigna uma percepção muito apurada do futuro que veio realmente a acontecer, com uma subsequente renovação da Academia, nos seus métodos e objecto - é uma obra ao "estilo Eco": brilhante, profunda, informada, divertida, erudita sem ostentação, lúcida sem pretensiosismos. Melhor ainda será um dia destes colocar ao lado o seu contraponto lógico, "A obra aberta".

Umberto Eco

Escritor e homem de letras italiano, Umberto Eco nasceu a 5 de janeiro de 1932 em Alessandria (Piemonte) e morreu a 19 de fevereiro de 2016. Pouco se sabe sobre as suas origens e a sua infância, salvo que revelou extrema precocidade ao doutorar-se pela Universidade de Turim com apenas vinte e dois anos de idade, em 1954, apresentando para o efeito uma tese consagrada ao pensamento filosófico de São Tomás de Aquino "O Problema Estético em S. Tomás de Aquino".
Entre 1954 e 1959 desempenhou as funções de editor cultural na famosa cadeia de televisão estatal italiana RAI, lecionando também nessa altura nas universidades de Turim, Milão e Florença e no Instituto Politécnico de Milão. Com apenas trinta e nove anos de idade foi nomeado professor catedrático de Semiótica pela Universidade de Bolonha, a mais conceituada do seu país.
Começou a escrever nos finais da década de 50, contribuindo para diversas publicações periódicas com uma série de artigos que seriam reunidos em volumes como "Diario Minimo" (1963, Diário Mínimo), "Il Costume di Casa" (1973), "Dalla Periferia Dell'Impero" (1977) e "Il Secondo Diario Minimo" (1992). O seu início de atividade ficou também marcado por obras como "Opera Aperta" (1962) e "Apocalittici E Integrati" (1964, Apocalípticos e Integrados).
Mantendo uma carreira editorial bastante completa e ativa, Eco não deixou de publicar estudos académicos sobre Estética, Semiótica e Filosofia, dos quais se podem destacar "La Definizione Dell'Arte" (1968), "Le Forme Del Contenuto" (1971), "Trattato Di Semiotica Generale" (1976), "Come Si Fa Una Tesi Di Laurea" (Como Fazer Uma Tese de Doutoramento, 1977) e "Arte E Bellezza Nell'Estetica Medievale" (1986), obra que lhe valeu vários e conceituados prémios literários. Em 1980 publicou o seu primeiro romance, "Il Nome Della Rosa" (O Nome da Rosa), obra que foi imediatamente considerada como um clássico da literatura mundial. Contando as andanças de um monge do século XIV que é chamado a uma abadia beneditina para solucionar um crime, Eco restabelecia a velha contenda entre o mundo material e o espiritual. A obra foi adaptada com sucesso para o cinema em 1986, pela mão do realizador Jean-Jacques Annaud.
Bastante popular, sobretudo nos meios mais eruditos foi o seu segundo romance, "Il Pendolo Di Foucault" (1988, O pêndulo de Foucault), em que Eco contrapunha o hermetismo e a cosmologia aos potenciais da informática e aos perigos do crime organizado.
O público acolheu com mais modéstia "L'Isola Del Giorno Prima" (1995, A Ilha do Dia Antes), romance em que Roberto della Griva, um aristocrata do século XVII, desperta numa embarcação à deriva no Pacífico Sul, e "Baudolino" (2000, Baudolino), obra também pertencente ao género do romance histórico.

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