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Construir o Inimigo

E outros escritos ocasionais

de Umberto Eco

editor: Gradiva, setembro de 2011
O título desta recolha deveria ter sido o seu subtítulo, ou seja, «Escritos Ocasionais». Mas a justa preocupação do editor de que um título tão ostensivamente modesto pudesse não atrair a atenção do leitor levou à escolha do título do primeiro dos ensaios que a constituem.

A principal virtude de um escrito ocasional reside do facto de o autor, desafiado pelo convite para participar numa série de palestras ou ensaios temáticos, se ocupar de um assunto sobre o qual não pensara debruçar-se, sendo sido assim induzido a reflectir sobre algo que, de outro modo, teria transcurado.

Eis então aqui uma série de variações, ora empenhadas ora divertidas, sobre temas como o Absoluto, o Fogo, o porquê de chorarmos a sorte de Anna Karenina, as astronomias imaginárias, os tesouros das catedrais, as Ilhas Perdidas, Victor Hugo e seus excessos, o mecanismo do reconhecimento no folhetim, a ventura ou desventura de Joyce na época fascista, entre outros.

Não é, todavia, casual que o título escolhido para a colectânea seja o desse primeiro ensaio, uma vez que o autor se dedicou ao tema da construção do inimigo no seu último romance, O Cemitério de Praga, e este mecanismo perverso permanece actual, pois «para manter o povo sob controlo é necessário inventar constantemente inimigos, e pintá-los de maneira a inspirarem medo e repugnância».

Construir o Inimigo

E outros escritos ocasionais

de Umberto Eco

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896164355
Editor: Gradiva
Data de Lançamento: setembro de 2011
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 231 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 312
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Ensaios
EAN: 9789896164355
Umberto Eco

Escritor e homem de letras italiano, Umberto Eco nasceu a 5 de janeiro de 1932 em Alessandria (Piemonte) e morreu a 19 de fevereiro de 2016. Pouco se sabe sobre as suas origens e a sua infância, salvo que revelou extrema precocidade ao doutorar-se pela Universidade de Turim com apenas vinte e dois anos de idade, em 1954, apresentando para o efeito uma tese consagrada ao pensamento filosófico de São Tomás de Aquino "O Problema Estético em S. Tomás de Aquino".
Entre 1954 e 1959 desempenhou as funções de editor cultural na famosa cadeia de televisão estatal italiana RAI, lecionando também nessa altura nas universidades de Turim, Milão e Florença e no Instituto Politécnico de Milão. Com apenas trinta e nove anos de idade foi nomeado professor catedrático de Semiótica pela Universidade de Bolonha, a mais conceituada do seu país.
Começou a escrever nos finais da década de 50, contribuindo para diversas publicações periódicas com uma série de artigos que seriam reunidos em volumes como "Diario Minimo" (1963, Diário Mínimo), "Il Costume di Casa" (1973), "Dalla Periferia Dell'Impero" (1977) e "Il Secondo Diario Minimo" (1992). O seu início de atividade ficou também marcado por obras como "Opera Aperta" (1962) e "Apocalittici E Integrati" (1964, Apocalípticos e Integrados).
Mantendo uma carreira editorial bastante completa e ativa, Eco não deixou de publicar estudos académicos sobre Estética, Semiótica e Filosofia, dos quais se podem destacar "La Definizione Dell'Arte" (1968), "Le Forme Del Contenuto" (1971), "Trattato Di Semiotica Generale" (1976), "Come Si Fa Una Tesi Di Laurea" (Como Fazer Uma Tese de Doutoramento, 1977) e "Arte E Bellezza Nell'Estetica Medievale" (1986), obra que lhe valeu vários e conceituados prémios literários. Em 1980 publicou o seu primeiro romance, "Il Nome Della Rosa" (O Nome da Rosa), obra que foi imediatamente considerada como um clássico da literatura mundial. Contando as andanças de um monge do século XIV que é chamado a uma abadia beneditina para solucionar um crime, Eco restabelecia a velha contenda entre o mundo material e o espiritual. A obra foi adaptada com sucesso para o cinema em 1986, pela mão do realizador Jean-Jacques Annaud.
Bastante popular, sobretudo nos meios mais eruditos foi o seu segundo romance, "Il Pendolo Di Foucault" (1988, O pêndulo de Foucault), em que Eco contrapunha o hermetismo e a cosmologia aos potenciais da informática e aos perigos do crime organizado.
O público acolheu com mais modéstia "L'Isola Del Giorno Prima" (1995, A Ilha do Dia Antes), romance em que Roberto della Griva, um aristocrata do século XVII, desperta numa embarcação à deriva no Pacífico Sul, e "Baudolino" (2000, Baudolino), obra também pertencente ao género do romance histórico.

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