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Uma obra que percorre as publicações do blog do festival e do Cine Clube de Avanca, numa abordagem temporal e factual, permitindo seguir o percurso do festival e do seu cinema, com o ineditismo e singularidade que o têm caracterizado.

A obra presta igualmente homenagem a alguns dos cineastas e amigos do festival, que entretanto nos deixaram.

Representa o quinto título da colecção "Comunicação e Arte" das Edições Cine-Clube de Avanca, cujo projecto foi iniciado no AVANCA'2000 com a obra de Assumpta Serna "O Trabalho do Actor de Cinema".
Para além de ilustrar a técnica da narração audiovisual com centenas de fotogramas extraídos dos maiores filmes do século XX, este livro fornece um método de análise das sequências cinematográficas, útil não só para aqueles que pretendem aprender a narrar visualmente, mas sobretudo para estudantes, professores, jornalistas e entusiastas do cinema em geral.
Arcangelo Mazzoleni ensina teoria e técnica da linguagem cinematográfica no curso de Licenciatura em Ciências dos Media e da Comunicação e no Curso de Mestrado em New Media e Comunicação da Universidade de Roma Tor Vergata (Itália).
Desde 1998, é story-editor da Rai-Fiction, sendo também autor de ensaios e médias-metragens cinematográficas, textos teatrais e videopoemas apresentados em diversas mostras internacionais.

No comportamento criativo, a arte só por si não é suficiente.
Esta obra de Linda Seger foi assim concebida, não só para despertar a criatividade mas também para ensinar ao escritor o processo do acto criativo no contexto da escrita de argumento. Nela, Linda Seger combina ferramentas para pensar e escrever de forma mais criativa com o saber-fazer da profissão de argumentista.
Como Triunfar como Argumentista proporciona aos escritores o conhecimento necessário para escrever argumentos de cinema e televisão ao mais alto nível. A tradução para a língua portuguesa deste best-seller inscreve-se na aposta das Edições CCA em editar obras cimeiras na área dos audiovisuais.
Linda Seger é autora de vários "best-sellers" sobre argumento e realização, tendo em 1981 criado e definido a profissão de consultor de argumentos. Desde então, já trabalhou como consultora em mais de 2000 argumentos de cinema e televisão e deu formação nas mais variadas e reputadas instituições de cinema americanas (tais como ABC, CBS, NBC, Disney, Turner Network, Motion Picture Academy, Directors Guild, Writers Guild e American Film institute), assim como em empresas do mundo inteiro.

Neste livro encontram-se dissecadas as etapas do trabalho interpretativo, desde os preparativos para o momento crucial do casting até à construção da personagem, para edificar a partir de folhas de papel e do próprio corpo, uma identidade inventada, coerente, convincente e atractiva para o espectador.
Este livro constitui-se num caso único de edição nacional de uma obra importante de reflexão sobre o trabalho de actor de cinema, a partir da espantosa experiência profissional da autora. Uma das mais marcantes actrizes do cinema espanhol, protagonista de Almodóvar (Matador), mas também de José Fonseca e Costa (Balada da Praia dos Cães), participou em cerca de 50 filmes, na sua maioria destinados ao cinema.
Dirige em Madrid uma das mais reputadas instituições de formação de actores.

Disse Stanley Kubrick: "A montagem é a coisa mais próxima da ideia de um lugar onde se faz trabalho criativo (...). Brincando, posso dizer que tudo o que precede a montagem é simplesmente uma maneira de produzir película para montar." Certamente que tem razão. Mas afinal como se monta um filme? Quase todos os livros sobre o assunto explicam a importância do que foi definido como "específico do filme", teorias e práticas com que os grandes realizadores abordaram a montagem. Mas ninguém explicou como se monta, especialmente agora que vivemos numa época de profundas transformações tecnológicas e de técnicas digitais.
Este livro, escrito por um profissional do sector, tenta fazê-lo. Com fotografias, desenhos, gráficos e exemplos concretos.
Schiavone convida também quatro outros montadores a explicar a sua filosofia e modos de trabalhar.
Roberto Schiavone (Roma - Itália, 1951), montador, trabalha em filmes, documentários e séries televisivas de ficção. É membro da AMC - Associação de Montadores Cinematográficos Italiana, que reúne os profissionais do sector, tendo sido seu dirigente.

Em Fellini a arte torna-se espaço, tempo e personagem. Através de planos e enquadramentos, torna-se a alavanca de um percurso narrativo. Corpos e rostos são pedaços anatómicos que, na construção do discurso fílmico, definem um percurso identitário e são inevitáveis na sua essência artística.

No percurso cinematográfico de Federico Fellini, conquistam-se diálogos e fronteiras identitárias entre cinema e arquitetura: os espaços arquitetónicos são projetos e protagonistas, ao mesmo tempo, espaços de reflexão cinematográfica e de análise arquitetónica.

Na inevitabilidade da arte, projeta-se a inexorabilidade da transgressão, um percurso inconsciente com e sem limites, sonhos acabados e por acabar, passagens sucessivas entre caos e cosmos. As criações de Fellini projetam a flexibilidade do objeto estético e a omnipotência da criação cinematográfica. Nele, a arte é espontânea, vital, carnal e intrínseca. E inevitável.

Obra metódica e abrangente, este livro constitui a primeira obra crítica em língua portuguesa sobre a aplicação das novas tecnologias na produção de cinema de animação. Das imagens tradicionais aos suportes digitais, são aqui abordadas várias tecnologias da animação e abertas algumas janelas para a investigação actual nesta área.
António Costa Valente é professor no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, produziu e dirigiu várias dezenas de filmes de animação premiados nos cinco continentes. É um dos realizadores da primeira longa-metragem da animação portuguesa "Até ao Tecto do Mundo".

Inventado em 1927 nos estúdios da Disney, o storyboard constitui uma ferramenta essencial para a produção de um filme. Como primeira visualização de uma curta ou longa-metragem, de uma publicidade ou de um telefilme, o storyboard impõe-se em cada momento da produção de um filme, desde a sua preparação até à rodagem. Esta obra, vocacionada para o cinema de ficção, é da autoria dos pioneiros da associação de storyboarders franceses."
Jean-Jacques Annaud escreveu no prefácio: "O storyboard foi o fiel companheiro da minha vida".
Raphaël Saint-Vincent, investigador e historiador, é o fundador da "FNSBF - Fédération Nationale des Storyboardeurs Français", Raphaël Saint-Vincent fez do "storyboard" o seu combate.. Nos últimos anos tem liderado o combate pelo desenvolvimento europeu e internacional do "storyboard", tendo como princípio a protecção e a promoção do trabalho do artista. Olivier Saint-Vincent é professor de literaturas clássicas, cinéfilo e membro da "FNSBF - Fédération Nationale des Storyboardeurs Français".
Remi Jacquinot é um reputado storyboardeur francês, membro da "FNSBF - Fédération Nationale des Storyboardeurs Français".

O carismático realizador Mike Figgis oferece ao leitor um guia passo-a-passo sobre como utilizar da melhor forma a tecnologia para filmar.
Este é um guia que se tornou numa referência para os amantes do cinema em formato digital, nomeadamente para aqueles cujo objectivo é fazer filmes sem orçamento.
Mike Figgis é um realizador revolucionário. Em 1996, o seu filme Leaving Las Vegas concentrou todas as atenções dos Óscares desse ano, tendo sido rodado com uma pequena câmara S16mm, algo impensável naquela época. Arriscando a tecnologia no limite do fio da navalha, a sua obra incontornável tem sido muito premiada e sobretudo muito vista. Precursores de novos limites para o cinema, Timecode e Hotel são filmes de culto, quase demasiado arriscados de tão exploradores das novas tecnologias. A história recente de um novo cinema tem em Mike Figgis um nome cimeiro e obviamente incontornável.

Esta obra é a primeira publicação traduzida para a língua portuguesa que, numa brilhante reflexão, analisa a produção deste género audiovisual baseando o seu estudo em referências notórias do documentarismo mundial.
Bienvenido León é professor na Universidade de Navarra e director do "Telenatura - Festival Internacional de Televisão para a Natureza". Jornalista e realizador de televisão, foi director de informação da agência "Editmedia TV", coordenador de reportagens informativas de "Tele 5" e director da produtora "Euroview".