Um belo poema sobre os Descobrimentos, no primeiro livro para a infância de Manuel Alegre, que mereceu o Prémio António Botto 1998. Ilustração de Afonso Alegre Duarte.

Os Poemas da Mentira e da Verdade são dois olhares simultâneos sobre a realidade. O da imaginação, da fantasia, do "nonsense" e o da seriedade, da objectividade, do espírito crítico. Num e noutro perpassa um humor muito característico da autora. Dedicados a crianças avessas à leitura e particularmente à poesia, este livro cativá-las-á pela irreverência, pelo jogo de palavras, pela cumplicidade com o mundo das crianças. Revela-se, na opinião de muitos professores, como um excelente recurso para os miúdos que não lêem.

Uma manhã, o carro do pai teve problemas para começar a andar. O pai leva o Mateus ao infantário, mas este fica preocupado a pensar que o carro pode não funcionar à hora de o ir buscar.

O pai começa então a derrubar os medos de Mateus apresentando uma série de sugestões cada vez mais criativas para modos alternativos de transporte - de um trator a um dragão, um urso polar a um barco a remos. Mas, se tudo mais falhar, ele virá a pé. . . porque para ir buscar o Mateus, as pernas do pai nunca estarão muito cansadas.

E uma vez em casa, haverá uma festa com convidados muito especiais, que será animada e brilhante.

Livro alegre, com ilustrações coloridas, frescas e engraçadas de uma ilustradora francesa excecionalmente talentosa e cheia de charme retro.

A história ideal para partilhar com todas as crianças ansiosas com os momentos de separação dos pais!

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado no programa de português do 6º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula

«Este livro não é uma antologia e muito menos uma antologia panorâmica. Constituído por obras de poetas de todos os países de língua oficial portuguesa, é um livro de iniciação, destinado à infância e à adolescência e onde procurei reunir poemas que, sendo verdadeira poesia, sejam também acessíveis. […]
Não quis fazer um livro de ensino mas apenas mostrar o poema em si próprio. Pois creio que só a arte é didática.»
Sophia de Mello Breyner Andresen (do Posfácio da primeira edição)

Uma mãe é como um ninho, uma mãe é como um meio de transporte, uma mãe é como uma fonte… Como numa rima infantil, estas frases curtas acompanham cada passo no dia a dia de um bebé. Ao longo das páginas, a criança cresce, passando por diferentes aprendizagens.

O leitor acompanha a criança através desses pequenos grandes passos. A mãe que era ninho, abrigo do recém-nascido, torna-se estrada, história ou espetáculo para a criança que brinca. E ao crescer, também a distância entre ela e a sua mãe aumenta nas ilustrações. Até à última imagem, com os primeiros passos da criança.

Porque uma mãe é como uma casa que levamos connosco para sempre.

Com as adivinhas agiliza-se a mente e o coração e... pode-se aprender o alfabeto. A solução das adivinhas deste livro começa com cada uma das letras do abecedário. Assim, pela palavra e pela imagem - texto e ilustração - podes descobrir o á-bê-cê da língua portuguesa. Esta é a aventura que te propõe este "Alfabeto de Adivinhas".

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para apoio a projetos relacionados com as artes nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade.

Depois do êxito de O Livro das Rimas Traquinas e de Mão-Cheia de Rimas para Primos e Primas, ambos com a chancela da Terramar, José Jorge Letria criou uma nova série de «rimas traquinas» onde se misturam, harmoniosamente, o absurdo com o prazer de construir e desconstruir as palavras e os seus sentidos. Esta é uma abordagem sempre nova e desafiadora do papel da poesia na relação das crianças com a leitura. Estas novas rimas traquinas fazem rir e também fazem sentir o gosto de brincar e jogar com as palavras, coisa que, para as crianças, é uma atitude natural e sempre criativa.
As ilustrações de João Fanha integram-se no espírito dos textos, dando-lhes a expressão visual de que necessitam para se tornarem ainda mais divertidos e eficazes.
Um livro que as crianças vão gostar de ver e de ler e que os adultos também vão gostar de ler em voz alta às crianças.

Uma das vozes mais importantes da literatura do século XX, Maria Judite de Carvalho distinguiu-se pela qualidade e profundidade da sua obra. Para além de contos, crónicas, romances, poesia e teatro, a autora escreveu, sob pseudónimo, cerca de 30 poemas infantis.
São essas três dezenas de poemas, a maioria deles inéditos, que juntamos nesta edição brilhantemente ilustrada por Cátia Vidinhas e onde se inclui a digitalização dos textos originais.

Esta antologia, dirigida especialmente a crianças do 1.° Ciclo do Ensino Básico, é certamente uma bela iniciação à poesia e constitui um apoio para professores e encarregados de educação. Inclui poemas de todos os livros presentes nas Metas Curriculares de Português para este nível de ensino e muitos dos que figuram no Plano Nacional de Leitura.

Através dos mais reconhecidos poetas do passado e contemporâneos, abrange temáticas abordadas nos quatro primeiros anos de escolaridade, procurando estimular o prazer de ler e o gosto pela poesia e pela língua portuguesa.

Trata-se de um livro-disco ecologista que cruza a música e a educação ambiental, dedicado a crianças, para descobrir e viver em família.

A Mão Verde começou por ser um concerto de música para crianças que se transformou num livro-disco ecologista em 2016. O seu incrível acolhimento, junto de crianças, famílias e comunidade escolar, com vários exemplares vendidos e concertos por todo o País, precipitou a vontade de concretizar um novo capítulo.

Assim nasce Mão Verde II, um livro com rimas e lengalengas escritas por Capicua, sobre plantas, animais, pessoas, insetos, flores, frutos, coisas sérias e coisas boas. Além de pequenos poemas e muitas notas informativas, que ajudam a perceber melhor os temas abordados e que foram escritos com a ajuda de Luís Alves, do Cantinho das Aromáticas.

Com ilustrações de Mantraste, o livro é acompanhado de um disco com dez canções e dois poemas musicados com letras escritas por Capicua e música composta por Pedro Geraldes, Francisca Cortesão e António Serginho.

Um livro-disco ou, como diz a Capicua, um lisco-divro para verdes e maduros.

Mão Verde O nome vem da expressão francesa avoir la main verte, que quer dizer ter o dom de cuidar das plantas ou jeito para a jardinagem. A cor verde está associada às plantas e à natureza e por isso também à ecologia. Ser verde significa ser amigo do ambiente.

A palavra brincalhar só existe no dicionário da imaginação.
Quem ma ensinou foi um menino que, um dia, depois de ouvir estes poemas, me confessou:
— Estes são poemas para brincalhar...
Fiquei perplexo e retorqui:
— Mas a palavra brincalhar não existe...
— Pois não, inventei-a hoje ao ouvir-te: são poemas brincalhões para brincar...
Não estás a ver?

Claro que vi! E adotei esta palavra nova.
Espero que todos o façam também e, com ela, brinquem e se tornem brincadores.

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para apoio a projetos relacionados com as artes na Educação Pré-Escolar, 1º e 2º anos de escolaridade.

Os autores querem proporcionar o contacto com rimas infantis que integram diferentes elementos musicais, com canções que embalam ou que contam uma história, com jogos de ritmo e de interacção. O CD que acompanha o livro contém música gravada para escutar, dançar ou imaginar, com sons de instrumentos, com ambientes de ontem, de hoje e de sempre. Inclui-se propostas de actividades para a 1.ª infância.

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

Primeiro livro de poemas para crianças escrito por Matilde, caracterizados, na sua maioria, pela estreita relação mãe-filha. A menina descobre o mundo, protegida por uma mãe que responde às suas dúvidas e que se deslumbra com as respostas... Tila representa todas as crianças que são destinatárias destes textos de grande intensidade lírica.

Conheces a planta conhecida como dentes-de-leão? Aquela que se sopra depois de perguntar se o teu pai é careca ou cabeludo?
Ao soprar cada um destes 54 microcontos tens de decidir:

- se estás careca de saber que de conto pequenino se faz o destino
- ou se acreditas que, mesmo pequeninos, estes contos te podem colocar os cabelos em pé.

E depois, careca ou cabeludo, não podes dispensar os olhos de admirar as belíssimas ilustrações da Soraia Oliveira.
Finalmente, ao cabelo e aos olhos tens de juntar a boca para soprar (ler em voz alta) estes microcontos aos teus amigos, colegas, pais e professores.

Estes microcontos foram escritos no contexto de oficinas de escrita criativa com os alunos do 4 e 6 anos do Município de Baião e Amarante. Sempre que pedia aos alunos para escreverem um texto sobre algum tópico de escrita ou outro, eu mesmo me sentava e escrevia a minha versão do que pedia aos alunos.

Como o tempo era escasso, os contos tinham de ser breves e divertidos para serem lidos aos pequenos escritores com quem tanto aprendi.

Agora estão neste livro para que te inspires e aventures também a escrever microcontos como estes (ou totalmente diferentes).

Este livro fala-nos da poesia que é possível encontrar nas mais simples formas geométricas, as quais, todas contentes por lhes darmos importância e, assim, fazerem um figurão, se transformam em Figuras Figuronas!

Se virmos bem, o mundo à nossa volta é todo feito de mil e um elementos geométricos que sempre nos acompanham e em que tão poucas vezes reparamos: cada qual com a sua poesia própria, ou seja, o sentido novo que só os nossos olhos atentos conseguem inventar.

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

Esta coletânea apresenta as mais apelativas tendências da poesia de Luísa Ducla Soares. Nela está bem patente o seu humor, o gosto pelo nonsense, pelos jogos de sons e palavras.

Não desprezando a herança da tradição popular, das lengalengas, romances e trava-línguas, oferece mais de uma vintena de poemas divertidos que despertam a imaginação das crianças.

Conheça todas as obras da Educação Literária na nossa página especial.

O Arganaz acorda numa cama diferente todos os dias.
Na caixa das cenouras do coelho,
na gaveta das gravatas do Pisco,
e até nas hastes do Veado.

Mas por que razão o Arganaz não quer dormir na sua própria cama?

Quando um dos meninos daquela cidade afirma que construiu uma máquina de apanhar poetas, todos os habitantes duvidaram. Como é que se apanha um poeta? O que é preciso fazer para apanhar um poeta? E, afinal, o que é um poeta? Será que já se esqueceram que todos nós temos um poeta, ou melhor, uma criança, dentro de nós?

A obra A Máquina de Apanhar Poetas marca a estreia do autor José Fanha no catálogo do Grupo Narrativa.

Nova edição do poema As Fadas de Antero de Quental, com ilustrações inéditas de Sofia Paulino no conceito de Ilustrações do Acaso. A presente edição conta também com um QR Code, por intermédio do qual se pode ouvir o poema na íntegra, nas bonitas palavras de Sofia Paulino.

Se és poeta e és feito de poesia, tens de ler e reler este Manual de Escrita Poética com o coração nas mãos, deixando-te desafiar:

• pelo jogo que a poesia é (jogo em que tu és sempre o vencedor), jogo de Letras e Traços, de Palavras e Encadeamentos, de Textos Multiplicados e de Modelos e Subversões…
• pelo prazer de escrever, trans/descrevendo de uma forma incomum o que vês ou sentes de forma comum…
• pela experiência de acreditar na existência de palavras azedas, coloridas e doces, que, pelo modo como se apresentam e unem a imagens, desenhos, sons e objetos exprimem ideias e sentimentos que tocam o coração de quem os lê/vê…

Boas escritas! Bons poemas!

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

Estamos perante uma selecta de poemas da tradição oral destinada aos mais pequenos. Razão por que a escolha privilegia o folclore rimado infantil, não deixando, porém, de incluir romances tradicionais (como "A Nau Catrineta", "O Conde Torres", "O Conde Nilo" e "A Condessinha"), canções e outras poesias de origem popular sem destinatário específico. Selecção ampla que procurou abranger uma considerável diversidade de géneros e que foi efectuada com base num razoável número de recolhas de estudiosos da nossa literatura popular, as quais aparecem referenciadas no final.

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

Um dos dois pequenos livros infantojuvenis escritos por Eugénio de Andrade, a leitura de Aquela Nuvem e Outras é indicada para o 1.º ano de escolaridade. Um pequeno livro de poesia para os mais pequenos, pleno de beleza e de ensinamentos.


A FORMIGA

Sete palmos, sete metros,
anda a formiga por dia
(sete palmos a correr,
sete metros devagar),
só para lamber o mel
que lentamente escorria
quer da boca quer do pão
quer dos dedos do Miguel.

Beta que é beta tem mais de cinco apelidos, mas é tratada por um diminutivo que pouco tem a ver com o seu nome. Estuda em cafés caros, para ser mais produtiva, posta fotos diárias dos apontamentos, mas tem péssimas notas. Comenta com incrível e que pinta todas as fotos das amigas. Namora com um Salvador mais conhecido por Sasá ou com um Francisco, o Kiko, que conhece 50 tons de bege para as calças e nunca perde a sua cruz de prata.

Há o beto que se cansou de ser e passou a alterno: nunca larga o skate, trocou o polo e os ténis brancos por um gorro de lã e uma t-shirt larga e, mais dia menos dia, rende-se à camisa de flanela. É bem capaz de encantar qualquer pita, daquelas que compram um biquíni mal veem o primeiro raio de sol e postam tudo o que fazem nas redes sociais.

Temos ainda a pita ativista que não perde uma manifestação, não interessa o tema, o agrobeto que vive para uma boa feira da Golegã, e o chunga, que anda sempre de fato de treino, mas, sabe-se lá como, conseguiu conquistar o coração de uma beta tresmalhada.

No final das contas, todos gostam de organizar festas, trocar snapse saber tudo sobre a vida de todos e, claro, não guardar muitos segredos…

Das autoras da página de Instagram MADE IN RESTELO, este é um retrato fiel e divertido do dia a dia de uma geração.

Neste poemário, Carlos Nuno Granja apresenta 21 poemas de temática variada, tendo como pano de fundo o mar, a areia e a maré cheia, onde também cabem plantas e animais.

Entra neste imaginário de um planeta perfeito, que conjuga a natureza com os versos, que tem música nas palavras e amigos que saltitam entre nuvens e balões de ar quente.

Descobre o universo, o sistema solar ou a estrutura de uma simples cor do jardim. Descobre o doce sabor da poesia. a poesia é um veículo que transporta leitores de todas as idades e que serve os altos interesses do incentivo à leitura. a poesia é um caminho, é um labirinto com muitas saídas, por amor, por amizade, por alegria, pelo ritmo e pela dança, nos olhos ternos das crianças.

As ilustrações de Paulo Salvador emprestam magia e horizonte aos poemas.

Especial destaque merece o formato original do livro.