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«Longa como as estradas da Galileia foi esta digressão pelo estertor do colonialismo e pelo dossier da descolonização. A partir de agora, este livro deixa de ser meu. Não faço a menor ideia de como possa ser acolhido pela opinião pública portuguesa. Talvez agrade a alguns. Desagradará necessariamente a muitos, tão amargas são algumas das recordações que evoca. Mas, quem se põe a remexer na história, não pode satisfazer-se só com uma parte dela. Não pode deixar de tentar ser exaustivo, objectivo e verdadeiro.
Esta é a minha verdade sobre o estertor do colonialismo e sobre o dossier da descolonização; sobre os mais salientes acidentes do processo revolucionário posterior a Abril que lhe determinaram o tempo, o modo e o resultado final.
Deixo ligados a tudo isso inolvidáveis momentos da minha vida. Nem todos agradáveis. Apesar disso, foi reconfortante recordá-los.»
«Quando, finda a descolonização, foi tempo de balanço, e os portugueses se dividiram em avaliações, identificação de causas, e imputação de culpas, e vi muitas vezes deturpada, e em consequência mal julgada, a minha intervenção no processo, prometi ao país que, no tempo oportuno, tornaria pública a minha verdade sobre esse «sismo» que tanto abalou consciências e vidas. Revelações pontuais fui fazendo algumas em textos que publiquei e entrevistas que dei. Mas fui adiando, por razões que tive por válidas, e até patrióticas, a revelação global da minha apreciação das coisas. Até agora, três décadas volvidas.
Porquê tanto tempo? Pela razão elementar de que a história deve servir-se sedimentada e fria. E porquê agora? Porque a história da descolonização e dos sentimentos que a sublinharam, já arrefeceu o bastante, e porque fui ficando velho, e era de todo o ponto exigível que eu depusesse sobre ela antes de eu próprio arrefecer.
O que relato neste livro é a minha verdade. Sem arranjos nem atavios. Também sem sombra de subjectivismo? Quem dera que fora assim! Filtrada pelas minhas próprias vivências ¿ daí o título de «quase memórias» ¿ nunca em absoluto haveria de sê-lo. Penso que história objectivamente pura é coisa que não existe. Mas afianço que tentei a máxima objectividade de que fui capaz.»
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789724616650 |
Editor: | Casa das Letras |
Data de Lançamento: | outubro de 2006 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 159 x 240 x 34 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 620 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Memórias |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos |
EAN: | 9789724616650 |